Muitos motociclistas concordam com a criação da Lei Seca. Porém, há quem defenda uma regulamentação mais branda.
- Com a lei, bêbados e apreciadores de uma cervejinha foram colocados num mesmo baú. É muito mais perigoso passar pelas ruas de nossas cidade sem ver segurança. Talvez duas cervejas não sejam o maior dos problemas - afirma o motociclista e empresário Sandro dos Santos.
- Hoje, encontro de motociclistas tem de tudo. As pessoas se juntam num carro, bebem e uma fica sóbria para poder transportar o resto até em casa. Daqui a pouco, vamos chegar em vans - critica Marcelo Rali, diretor do Lacraias, que viu o movimento no motoclube cair drasticamente: - Ainda não sabemos o que vamos fazer. Por enquanto, recebemos o pessoal e hospedamos como dá.
Aumento de mensalidades, transformar sedes em campings e manter quem bebe na garupa de um sóbrio são algumas das opções dos motoclubes, que também fazem valer suas leis.
- Temos uma série de condutas. Uma delas é manter longe o bêbado inconveniente. Se ele aprontar aqui, imagina o que fará lá fora - diz Mário Cunha, diretor de disciplina do Cirroses.
Se Mário tem um discurso politicamente correto para falar da mistura bebida-direção, o mesmo não acontece com Ricardo Fabbri, presidente do Harley's Dogs, com sede em Botafogo. Desde que a Lei Seca ganhou as ruas, a mulher dele, Aline Fabbri, assume o volante do carro para que o maridão possa encontrar os amigos e, claro, beber sem moderação.
- A Lei Seca é extremamente burra. Penaliza o cidadão que toma uma taça de champagne no dia do casamento da filha da mesma forma que pune o sujeito que está completamente embriagado - dispara.
Alinne concorda com o marido e lamenta não poder andar na garupa como antes:
- Também sou sacrificada. Tem gente que dirige sob efeito de drogas pesadas e passa incólume pelos PMs.
Fonte: O Extra Online
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