Nas calçadas, avançando o sinal, na contra-mão ou em passarelas e praças. Para driblar os obstáculos do trânsito, muitos motociclistas transformaram o espaço do pedestre em pista. De janeiro a setembro, 15.990 motoqueiros foram multados por exceder a velocidade no Rio. E a frota sobre duas rodas não para de crescer: subiu 59% em 8 anos. Hoje há 186 mil motos no estado, 50 mil nas mãos de motoboys.

Mães com carrinho de bebê precisam se esquivar de motoqueiros na Av. Almirante Ary Parreiras, em Icaraí, Niterói. Lá, uma praça virou cruzamento para motoboys.
No Centro, calçadas de pedras portuguesas viraram estacionamento ‘pirata’. Até monumentos são alvo da bandalha. “Na R. México, a Biblioteca Nacional e o Museu Nacional de Belas Artes são agredidos pelo estacionamento irregular”, queixa-se o diretor do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Carlos Fernando Andrade. Falta de estacionamento é desculpa recorrente: “Se tivesse mais vagas não teria parado na calçada”, diz Vander Chistoni, 38. Mas a CET-Rio informa que houve aumento de vagas gratuitas no Centro: hoje são 2 mil.
O Dia Online
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